segunda-feira, 26 de maio de 2008

Geometria para pensar

Número Racional e a Representação Fracionária
O texto de David, Maria Manuela Soares – professora Adjunta da Faculdade de Educação da UFMG e Fonseca, Maria da Conceição Ferreira Reis – professora Assistente da Faculdade de Educação da UFMG, sobre o conceito de Número Racional e a Representação Fracionária expõe que os números racionais surgem nas diversas situações relacionadas à expressão de medidas e de índices comparativos e que no ponto de vista psicológico surge como oportunidade para promover o desenvolvimento intelectual. E que na perspectiva da matemática, serão estes os estudos com números racionais que fundamentarão o trabalho com as operações algébricas elementares no Ensino Fundamental. A fração como medida, o que é medir, grandezas, unidade de medida, as frações como medidas feitas com subunidades dos inteiros e exemplos de atividade desenvolvidas, a fração como quociente ou como divisão indicada, a fração como razão, comparação de grandezas de mesma natureza, e de naturezas diferentes, uma nota sobre Escala, a fração como operador, a idéia de proporcionalidade, operadores racionais e operadores inteiros, o ensino de fração e as várias idéias e a cardinalidade.

Estudos e leituras

Geometria para pensar
O texto “Geometria para pensar”, artigo da revista Sala de Aula, trata sobre a a cópia e a descrição de figuras realizadas por alunos de 4º e 5º anos, onde aprendem a usar um vocabulário específico e a conhecer as características das formas, estabelecem relações entre as figuras e conhecem o posicionamento espacial. Expõe a noção de escala, figuras e corpos. E propõe atividades a serem desenvolvidas envolvendo os seguintes conteúdos: Linguagem matemática ligada à geometria; Propriedade das figuras geométricas, e Estratégias para a descrição de figura.

Estudos

Materiais manipulativos
no ensino de matemática a crianças de 7 a 14 anos –
Período das operações concretas
O texto da Professora Léa da Cruz Fagundes, “Materiais manipulativos no ensino de matemática a crianças de 7 a 14 anos – Período das operações concretas”, relata que é de consenso geral que o homem comum necessita bem pouca matemática da vida diária. Que Administradores e especialistas ocupam-se da replanificação do ensino, propondo e instituindo reformas.
Apresenta um alerta de Jean Piaget para os problemas. E a diferença entre matemática clássica e a matemática de hoje, segundo Gustave Choquet. Expõe uma explicação quanto ao o que é matemática moderna segundo Castelnuovo(1973). Apresenta afirmações de Dienes(1970) quanto a matemática, e como deve ser vista. E o que devemos entender por aprendizado de matemática, o que ela possibilita, que objetivos pretendemos alcançar ensinando matemática. Respostas de Jean Diedonné(1955). A essência do método, os tópicos ensinados.
O texto apresenta também os fatores que estão intervindo na assimilação das noções mais importantes. Apresenta comentários de Pellerey(1976) quanto aos traumas progressivos que encontramos nas séries iniciais. Constatações de Moojen Kiguel(1976) quanto as dificuldades de aprendizagem da matemática.
Apresenta a fala de Montessori (OREM, 1975) quanto ao espírito matemático da criança, onde ressalta que a criança organiza, ordena seu quadro de vida, e edifica nele, a partir de suas experiências.
O texto também apresenta relatos referentes a utilização de materiais manipulativos no ensino., que estes devem ser organizados de maneira que propiciem aos alunos experiências físicas, situações de experiências lógico-matemáticas,para que possam realizar abstrações empíricas e reflexivas. Expõe um esquema para a utilização de material manipulativo nas aulas de matemática proposto por Gaba(1975), o qual deve seguir os seguintes passos: Manipulação de objetos concretos, Ações realizadas com objetos, Obtenção de relações, Interiorização dessas relações, Aquisição e formulação do conceito, Integração do conceito a conceitos anteriores(estruturação) e aplicação ou reconhecimento da estrutura em novas situações. E apresenta um modelo de etapas para a construção do modelo matemático proposto por Dienes (1974)

LEITURA

Realizei a leitura do livro “Estudos Sociais, Teoria e Prática” de autoria de Antunes, Aracy do Rego; Menandro, Heloisa Fesch e Paganelli, Tomoko Iyda.
O livro trata sobre a sociedade e a cultura.
Apresenta um texto sobre os grupos sociais, e ressalta que o homem pertence a uma sociedade. Que desde a sua concepção participa de um grupo social, a família. Que os grupos sociais são definidos pelos interesses comuns, formando as comunidades e estas distinguem-se conforme as classes sociais, as quais conceituam-se conforme a situação econômica, ou conforme as práticas sociais.
Ressalta que a compreensão dos conceitos de classe social, comunidade e grupo é fundamental para que os trabalhos realizados pelo professor sejam de melhor qualidade e conscientes em relação a seus alunos.
O texto apresenta sugestões de atividades referentes ao conceito de grupo; a identidade de cada indivíduo; o sujeito em diferentes grupos; e as normas e regras do grupo. Apresenta o tema “A Socialização da Criança”, o qual relata que a aprendizagem e a socialização ocorrem juntas, que o bloqueio das relações sociais e efetivas conduzem ao bloqueio na capacidade cognitiva. Apresenta sugestões que facilitam o processo de socialização. O que é socialização; O universo objetivo; O egocentrismo social e intelectual; A adaptação; O início da escolarização; As regras do Mundo Adulto e a Criança; A fase de anomia, fase em que a criança desconhece as regras do mundo adulto; As sensações; A fase da heteronomia, fase em que a criança tem conhecimento de suas infrações e procura escondê-las ou submete-se às repressões e abrange as quatro séries iniciais; e A autonomia, fase em que a criança não necessita do adulto para obrigá-la a cumprir regras ou observá-las. Ressalta que o processo de socialização se faz por etapas, que a autonomia é a postura consciente e auto determinada, é o desafio da educação. Sugere como atividades a elaboração de normas, e a distribuição de tarefas.
Apresenta o tema: “As diferenças Sociais e Culturais”, o que é cultura, civilização e a diversidade cultural; e O preconceito racial e cultural. Sugere como atividades trabalhos referentes à Família; as diferenças; as crianças de todo mundo; as diferenças de hábitos; o negro, o branco e o racismo; a comparação de culturas e a organização política. (p.31)
Trata sobre “A divisão do Trabalho na Sociedade”, e ressalta o reconhecimento dos diferentes processos da vida social, da divisão da sociedade em grupos distintos, das formas de organização política dos grupos e das diferentes manifestações culturais. Faz citações à organização social dos indígenas da América, os Incas e Maias. Apresenta um texto sobre o trabalho humano, isto é, o processo de transformação da natureza realizado pelo homem. A matéria bruta, matéria-prima, produto, trabalho e os instrumentos ou meios de trabalho. Ressalta as relações sociais na produção, a divisão social do trabalho que consiste na distribuição das diferentes tarefas desempenhadas pelos sujeitos na sociedade, isto é, tarefas econômicas, políticas e ideológicas as quais revelam a situação do sujeito na estrutura social que podem ser divididas em trabalho manual e intelectual.
Nesta etapa o texto sugere algumas atividades a serem desenvolvidas com os alunos como: A divisão do trabalho numa comunidade indígena; Trabalhando juntos; O trabalho numa indústria; Empresários e trabalhadores.
Na unidade III, intitulada “O Espaço”, no capítulo 5, apresenta a construção da Noção de Espaço, e ressalta que o espaço é estudado em diferentes áreas do conhecimento, que o espaço pode ser visto em vários aspectos: sociológico, etnológico, psicológico, histórico e geográfico. E apresenta como deve ser desenvolvido o conceito de espaço na escola. E como são construídas as noções espaciais. Que a noção de espaço está ligada às ações de rodear, ir em frente, voltar, rastejar, etc, pois ao engatinhar a criança explora e ocupa o espaço. Representando um caminho realizado de ida e volta a criança recorda os atos realizados. Jogando batalha naval utiliza as referências horizontal e vertical (eixos de coordenadas ). Que as etapas da Construção da Noção de Espaço se faz por etapas e são:
Espaço Intuitivo, o qual a criança representa uma seqüência, porém não representa o inverso.
O Espaço Operatório são ações coordenadas onde a criança representa o inverso “a ida e a volta”.
O Espaço Perceptivo ou da ação (próximo, dentro, fora, em cima, embaixo).
O Espaço Representativo ocorre mais ou menos aos 2 anos, quando a criança interioriza as ações. O texto apresenta sugestões de atividades como: Onde estou Girando; Bandeirinhas; Onde estão os objetos e ou pessoas? e o Espaço ocupado.
O capítulo 6, intitulado “A localização Espacial” trata sobre o domínio dos diferentes tipos de localização:
As Relações Topológicas, que são relações de vizinhança, de ordem espacial, de dentro-fora, de contínuo e são as primeiras relações a serem construídas pelas crianças.
As Relações Projetivas que são as que variam conforme o ponto de vista do observador: em cima, embaixo, na frente, atrás, à direita, à esquerda e apresenta três fases:
A 1ª fase acontece aos 08 anos, a criança considera apenas do seu ponto de vista ( Direita ou Esquerda) ou ao seu lado. E não consegue do lado de outra pessoa.
A 2ª fase acontece dos 08 aos 11 anos quando o egocentrismo começa a diminuir, pois a criança já considera o ponto de vista do outro, colocado à sua frente, ou à sua direita, á esquerda ou de outras pessoas.
A 3ª fase – a criança está liberta do seu egocentrismo. Percebe a direita e esquerda uns dos outros. E que assim que a criança passa por estas fases elas passam a entender as direções cardeais, quando a criança transpõe a orientação corporal para a orientação através das direções cardeais.
As Relações Euclidianas envolvem a noção de medida e um sistema fixo de referências (distância, palmos) é atingida aos 11 anos.
O capítulo também sugere atividades a serem desenvolvidas tais como: jogos e brincadeiras: O coelho na toca; A busca do tesouro, Vizinhança dos Estados; Localização do Município “x” em relação aos municípios vizinhos usando as direções cardeais e Localização nas coordenadas.
O capítulo 7 trata sobre a organização do espaço; a análise dos espaços, o espaço da Escola; o espaço das moradias, dos bairros, da cidade e do campo. E ressalta que a organização espacial deve ser iniciada pelos espaços conhecidos da criança, que o conteúdo é a própria sociedade. E sugere atividades como: A organização do espaço coletivo e individual na sala de aula, organização do espaço na escola, nas moradias, de um estabelecimento econômico, de uma rua, bairro ou localidade própria.
O capítulo 8 trata sobre a Estruturação do Espaço, e ressalta que deve partir do simples ao complexo. Trata também sobre o acesso aos espaços, e a polarização dos espaços. E sugere atividades que envolvam o espaço do aluno, dos grupos sociais, dos estabelecimentos das unidades de distribuição e dos estabelecimentos das unidades de produção.
Na unidade IV, é tratado o Tempo.
O capítulo 9 ressalta a construção da Noção de Tempo e que este processo se faz por etapas e em dimensões, isto é, o tempo físico o qual permite que a criança localize-se no tempo e situe fatos de sua vida cotidiana, ou seja, a criança percebe o passar do tempo e faz sua quantificação e representação. O tempo histórico ou social leva a criança a análise dos contextos de época, permite que ela compreenda como o tempo é fruto da construção social.
Em relação às etapas na construção da Noção de Tempo o texto cita:
Estágio Sensório-Motor quando a criança passa pelo estágio de tempo intuitivo, até chegar ao operatório. Neste estágio o tempo só existe na medida em que o bebê está ocupado numa atividade. É uma espécie de egocentrismo. Corresponde à experiência da duração de um reflexo: mamar, engatinhar. No estágio intuitivo ou pré-operacional a criança se apóia na percepção espacial para calcular o tempo como mais velho, mais alto, mais tempo.
No estágio operatório a criança consegue e percebe a árvore genealógica e realiza a linha do tempo.
O texto sugere atividades como: ordenação de movimentos sucessivos e simultâneos; co-seriação, coordenação da duração e ordem de sucessão no tempo físico.
O capítulo 10 trata sobre as Noções temporais e diz que é fundamental a relação antes/depois, isto é, a ordenação ou sucessão de fatos, a importância da ordenação e a duração. E como sugestões de atividades: a ordenação dos dias da semana, as ações do cotidiano, um passeio, uma viagem de gaiola para o Rio São Francisco, as etapas de produção, a marcha do café na região sudeste, as gerações na família, os períodos da História do Brasil de 1500 a 1993 e Brasil 1992.
O capítulo 11 trata sobre “A quantificação do Tempo” e ressalta que toda a medida é convencional e arbitrária, que as medidas de tempo são padrões culturais variáveis conforme a época e o grupo. Que a quantificação do temo não deve ser feita apenas com relógios e calendários, mas com vários outros recursos, utilizando medidas formais e informais. Que as medidas são um padrão cultural, pois medimos os espaços em metros, quilômetros e hectares, enquanto os ingleses os medem em polegadas, milhas e acres. E que evoluem e sofrem transformações ao longo do tempo ou conforme as culturas. Que quanto a criança e a quantificação do tempo, esta percebe a diferença entre o passar contínuo do tempo (tempo físico) e a contagem ou a quantificação que se faz sobre ele ( cronologia ) e apresenta também, sugestões de atividades como contagem do tempo com medidas informais, quantificando durações, representação dos temos do ano (épocas) na linha do tempo. Em que mês estamos? Partição do ano, do século, a cidade do Rio de Janeiro.
O capítulo 12 trata sobre a reconstituição do passado pela memória, ressalta que a noção de tempo traz implícitas as três dimensões de tempo: passado, presente e futuro. Trata sobre o presente e a ordem direta onde ressalta que a criança contata, percebe, vê, sente e compreende melhor o que é vivo e atual. Que devemos partir do presente para recuarmos no tempo, até o passado. Entretanto, a noção de tempo mais lógica e perceptível para a criança é a ordem do início para o fim, do passado para o presente.
Na reconstituição do passado deve-se destacar a memória individual e a coletiva. O capítulo trata também sobre o Método de História de Vida e a Técnica de História Oral e sugere atividades como: histórias das vidas das crianças; gráfico das idades da turma; o que estava acontecendo quando nascemos; história dos pais e avós e o passado na memória dos mais velhos.
O capítulo 13 trata sobre a Caracterização de épocas: O passado remoto e que a caracterização de uma época histórica é de ordem estrutural. Que os limites de uma época são relativos, pois são tomadas datas convencionais para indicar o início e o fim de uma época. Ressalta a Época histórica e a história local. A criança e o passado remoto e sugere atividades como: Nossa localidade no presente e no passado: o bairro; os primeiros habitantes do nosso município; a classificação de gravuras; comparação de gravuras; a interpretação de gravuras; reconstituição de épocas; características estranhas ao contexto; composição de história de um personagem de época, criada para criança, o jornal de época; quem trabalha, onde e como; nosso estado em diferentes épocas e texto e contexto.
Na unidade 5 é tratado o assunto referente ao “Estudo e a representação do meio”.
O capítulo 14 trata sobre o Estatuto do Meio, o meio e a construção do conhecimento, onde ressalta que a criança constrói o conhecimento estabelecendo relações com os objetos e com o mundo, através da exploração que fez do meio. E este processo início com o domínio das atividades motoras de andar, rodear, contornar, entrar e sair que ela realiza. Ressalta também que o estudo do meio deve ser um campo de exploração, observação e reflexão. E essas ações devem ser livres, espontâneos, dirigidas e sistemáticas para que a criança conheça os fenômenos da natureza e a sociedade. Com o estudo do meio na Escola a criança desenvolve a curiosidade, o sentido de observação e a atividade crítica, tornando-a mais autônoma e desejosa em buscar novas criativas soluções. As visitas e Excursões permitem a interpretação da criança como meio, favorece o conhecimento do espaço, desenvolve a observação, percebendo as semelhanças e diferenças e estabelecendo relações de grandeza e permite a formação de atitudes de valorização do trabalho. as excursões possuem etapas, são elas: planejamento, realização da excursão e atividades pós-excursão. Os autores sugerem as seguintes atividades: visita à agência dos correios, excursão ao centro da cidade e visita ao museu.
O capítulo 15 trata sobre a Representação da Realidade – I, ressalta o aluno como mapeador o aluno como usuário de mapas. Que o mapa é um recurso para a representação da realidade. Que as noções básicas como legenda, orientação e escala são adquiridas através da experiência de traçar plantas. E sugere as seguintes atividades: criando símbolos, determinação de direções cardeais, mudanças de referencial e a utilização de escala.
O capítulo 16 trata sobre a Representação da Realidade II, mapa e paisagem, formas de utilização dos mapas como: localização e identificação de lugares e áreas, onde a criança usa relações topológicas, projetivas, ou euclidianas. Identificação de direções, análise de distribuição de dados físico-territoriais e inferência de fenômenos e a comparação de mapas. Ressalta que a paisagem e o mapa são formas distintas de representação da realidade; que o mapa é um instrumento que auxilia o deslocamento e a localização no espaço terrestre. Sugere as seguintes atividades: localizando e identificando lugares, calculando distâncias e determinando direções, marcando fatos nos mapas e comparando mapas.
O capítulo 17 trata sobre a Representação da Realidade III, que para representar determinadas realidades utiliza-se recursos como gravuras, fotografias e gráficos, onde a gravura é uma simplificação do real, a fotografia é a imitação e o gráfico representa a realidade quantificada. Ressalta os tipos de gráficos: gráficos de barras ou colunas, gráfico linear, gráfico em setor, gráficos de deslocamento ou fluxos. Quanto as gravuras e fotografias são testemunhas históricas e servem para a aquisição de conhecimentos. O texto sugere as seguintes atividades: trabalhando com gráficos; trabalhando com gravuras, fotografias e mapas; trabalhando com fotografias antigas e modernas.
Na unidade VI, intitulada “A organização de programas em estudos sociais”, no capítulo 18, trata sobre as “Atividades em Estudos Sociais”, o significado de atividade que é base do trabalho pedagógico, a atividade e as Teorias da Aprendizagem e de desenvolvimento da criança que segundo Piaget há três tipos: jogos de exercícios; jogos simbólicos, jogos de regras. Atividade, tipos de conhecimentos e estruturas cognitivas. O jogo ou a atividade lúdica enfatiza a interação sujeito/meio.
Sugere as seguintes atividades: montagem de uma fábrica, comparando dois tipos de trabalho, produção industrial, “o que é produzido no Estado”; e as principais indústrias do nosso Estado”.
E o capítulo 19, trata sobre os Conceitos na Programação de Estudos Sociais e a construção dos conceitos.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Postagem referente a 4ª semana - Leitura "Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro"

Realizei a leitura dos livros: “Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro", de Edgar Morin.O livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessaários à Prática Educacional, de Paulo Freire e o livro Estudos Sociais "Teoria e Prática", de Aracy do Rego Antunes, Helioísa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli. Todas as leituras contribuiram muito para o desenvolvimento das atividades, e também me levaram a auxiliar alguns colegas da Escola onde trabalho. O livro "Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro é de fato como o autor cita no livro, "um desafio à todos interessados em repensar nos procedimentos e estratégias da Educação do Futuro, a fim de que a escola não se deixe abater na inércia da fragmentação e da excessiva disciplinarização, pois o Aprender a ser, fazer, viver juntos e a conviver, são aprendizagens essenciais para a “política educacional de todos os países.”E nos leva a rever nossas práticas pedagógicas, refletindo quanto a importãncia da educação em relação aos desafios e incertezas de nosso tempo.”

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Saudade

Hoje para mim é um dia muito especial, meu pai faria aniversário. Era mineiro, nascido em Poços de Caldas. Veio para o Rio Grande do Sul para conhcer os "Pampas", como dizia. Conheceu minha mãe, casou-se e amou tanto este Estado que acabou fixando moradia aqui em Gravataí. Foi um dos moradores pioneiros desta região. Refiro-me a Vila Santa Fé, onde está situado o Pólo do EAD de Gravataí. E graças a ele, nasci e estou aqui. Ele me fez muito feliz. Infelizmente ele partiu há 10 anos e pode conhecer somente 1 dos 7 bisnetos. Quando vejo meus netos brincando, penso logo em meu pai. Como ele ficaria feliz em vê-los. É uma saudade difícil de entender. O tempo passa e não o verei mais. Não é a mesma saudade que sentimos por alguém que está distante, pois sabemos que logo a saciaremos. Sou grata a ele por tudo o que tenho.