terça-feira, 30 de novembro de 2010

Reflexão EIXO VII e VIII

EIXO VII e VIII
No início do eixo VII, na página inicial do Seminário Integrador VII, nos comentários, há uma mensagem escrita pelo colega Paulo Medeiros. Mensagem que me fez refletir e buscar o foco do tema que pretendi desenvolver no Trabalho de Conclusão de Curso.
Na interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação, no eixo temático 1, o texto “O menininho” de Helen Buckley fez com que eu refletisse muito durante a execução da escrita do trabalho. Nos primeiros comentários recebidos em relação ao trabalho que estava desenvolvendo, lembrei deste texto, e os sentimentos que afloraram foram os mesmos sentidos pelo menino.
E o eixo VIII com o desenvolvimento da prática de estágio levou-me a buscar um tema pertinente a busca de ações educativas para o exercício e elaboração do TCC.
“O menininho”
Helen Buckley

Era uma vez um menininho bastante pequeno que contrastava
com a escola bastante grande.
Quando o menininho descobriu que podia ir à sala
caminhando pela porta da rua, ficou feliz. A escola não parecia tão
grande quanto antes.
Uma manhã a professora disse:
- Hoje nós iremos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de desenhar.
Leões, tigres, galinhas, vacas, trens e barcos... pegou sua caixa de
lápis de cor e começou a desenhar.
- Esperem, ainda não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora, nós iremos desenhar flores.
E o menininho começou a desenhar bonitas flores com seus
lápis rosa, laranja e azul.
- Esperem, vou mostrar como fazer.
E a flor era vermelha com o caule verde.
- Assim, disse a professora, agora vocês podem começar.
O menininho olhou para a flor da professora, então olhou para
a sua flor. Gostou mais da sua flor, mas não podia dizer isto... virou
o papel e desenhou uma flor igual a da professora. Era vermelha
com o caule verde.
No outro dia, quando o menininho estava ao ar livre, a
professora disse:
- Hoje nós iremos fazer alguma coisa com o barro.
“Que bom!” pensou o menininho. Ele gostava de trabalhar
com o barro. Podia fazer com ele todos os tipos de coisas: elefantes,
camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e amassar sua
bola de barro.
- Esperem, não é hora de começar!
Ela esperou até que todos estivessem prontos.
- Agora nós iremos fazer um prato.
“Que bom!”, pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos
de todas as formas e tamanhos.
- Esperem, vou mostrar como se faz. Assim... Agora vocês
podem começar.
E o prato era fundo. Um lindo e perfeito prato fundo.
O menininho olhou para o prato da professora, olhou para o
próprio prato e gostava mais do seu, mas ele não podia dizer isso...
amassou seu barro numa grande bola novamente e fez um prato
fundo, igual ao da professora.
E muito cedo o menininho aprendeu a esperar e a olhar e a
fazer as coisas exatamente como a professora. E muito cedo ele não
fazia mais as coisas por si próprio.
Então, aconteceu que o menininho teve que mudar de escola...
Esta escola era ainda maior que a primeira.
Ele tinha que subir grandes escadas até a sua sala...
Um dia a professora disse:
- Hoje nós vamos fazer um desenho.
“Que bom!”, pensou o menininho. E esperou que a professora
dissesse o que fazer. Ela não disse. Apenas andava pela sala.
Quando veio até o menininho falou:
- Você não quer desenhar?
- Sim. O que é que nós vamos fazer?
- Eu não sei, até que você o faça.
-Como eu posso fazer?
- Da maneira que você gostar.
- E de que cor?
- Se todo mundo fizer o mesmo
desenho e usar as mesmas cores, como eu
posso saber qual o desenho de cada um?
- Eu não sei!
E começou a desenhar uma flor vermelha com um caule
verde...

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