segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Novas Palavras

A vida é um eterno aprendizado. Até mesmo um mau súbito nos apresenta novas informações.
Palavras não habituais nos são apresentadas e passam a fazer parte do nosso cotidiano. De algumas os significados têm que ser pesquisados. Às vezes, tem-se que analisar a morfologia da mesma para que se tenha o devido entendimento. Umas designam sentimentos. Outras são termos científicos, códigos.
Nos últimos dias fazem parte do meu cotidiano palavras como prótese, plaquetas, controle, contínuo, hematologista, petéquias, profilaxia, pulsoterapia, equimose, laboratório, coleta, repouso, arcada dentária, canal, debilitado. Todas indicando ações que devem ser desempenhadas ou observadas. E tudo é uma nova aprendizagem.

Um susto

Na semana passada conheci de perto uma doença sorrateira. Ela chama-se Púrpura Trombocitopenica idiopatica. Já tinha alguma noção sobre ela. Sei como se manifesta. Os cuidados que devem ser seguidos, pois em 1986 perdi um aluno aos 9 anos e em 1996 tivemos na Escola uma funcionária cujo filho tem a doença. Atualmente deve estar com 22 anos.
A doença estava sorrateiramente levando embora uma das minhas pedras preciosas. A minha jóia caçula, o Thomás que está com 15 anos. Ela aflorou em meu coração um sentimento que não consigo explicar. Parece ódio, impotência, inabilidade, incompetência..., porém, ao mesmo tempo em que tenta me aniquilar eleva minhas forças para lutar e derrotá-la. É uma experiência inigualável. Sinto meu peito rasgado, mas tenho que enfrentá-la. E fazer com que meu filho lute com garra para vencê-la. Em alguns momentos o desânimo nos abate, mas a fé é maior e logo lembramos que o poder da oração independentemente de religião combate qualquer mal.
Aprendi e percebi que a vida é uma obra que está em processo de construção. É uma obra aberta que a cada dia sofre alterações e que devemos estar preparados para o que der e vier.
Em pleno final de ano letivo sou obrigada a entrar em licença saúde, abandonando minhas atividades profissionais para dar assistência a meu filho. Fico preocupada com meus alunos que pobrezinhos sem culpa alguma, têm que passar por tal experiência. Mas são ossos do ofício. Enquanto há vida temos que lutar.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um pouco de tudo

Uma gestão democrática, possibilita que o indivíduo atue na produção das políticas educacionais e que fiscalize os recursos públicos recebidos do governo central, no que trata sobre a sua aplicação.
No espaço público escolar a comunidade elege entre os seus pares os representantes que constituem o Conselho Escolar.
O Conselho Escolar tem a função consultiva, fiscalizadora e deliberativa que através de assembléias garante a participação de todos os segmentos nas ações decisórias.
A construção do Projeto Político-Pedagógico, dos Planos de Estudo do Regimento Escolar, e a eleição de Diretores acontece envolvendo a participação efetiva da comunidade escolar.
O Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar são as diretrizes que norteiam o cotidiano do espaço público escolar dinamizando o desenvolvimento do discente.

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Educação um Direito Humano

Há alguns dias li uma frase que diz assim: ”Educação também é Direito Humano”.
Já havia visto frases como “Educação é direito de todos. Educação é um direito adquirido”, porém, estas não me inspiraram para tecer reflexões ou estudos quanto a Educação ou quanto aos direitos humanos. Não sei quem escreveu a frase citada, porém, ela me incitou a refletir sobre o que tratam os Direitos Humanos e ao o que é Educação. Então, procurei fazer leituras para me apropriar de saberes quanto ao assunto em questão.
Realizei leituras e assisti vídeos referentes a construção das instâncias da gestão democrática, seus princípios e bases. A elaboração do Projeto político-pedagógico, seus conceitos e significados para a estruturação da gestão. A participação da comunidade. A função do gestor, a contextualização desta função em suas diversas atribuições as quais são: administrativa, pedagógica, comunitárias e outras. As reformas educacionais. A autonomia escolar. Os recursos financeiros e sua gestão. As políticas públicas que norteiam a gestão democrática. Os diversos tipos de colegiado que contribuem para tal gestão. A teoria e prática da Gestão Democrática. A organização do Sistema de Ensino. A formação continuada dos docentes. Os desafios impostos aos professores. O saber e sabor do trabalho docente, a prática pedagógica, a desigualdade educacional, a cidadania, a diversidade, o contexto sócio-cultural e tantos outros assuntos.
E após tais estudos e reflexões realizados percebi que a educação é a conquista permanente da dignidade, o desenvolvimento das habilidades e potencialidades do ser humano. Ela define caminhos a serem percorridos criando espaços de construção do conhecimento, implicando a cidadania e o exercício consciente desta.
A educação é a conseqüência de um comprometimento e um envolvimento na unidade escolar. É o primeiro direito social. É um bem social e público. É uma herança cultural que leva o indivíduo a se apoderar de padrões cognitivos e formativos para participar e colaborar na transformação da sociedade em que está inserido. Portanto, a educação é fundamental para que o indivíduo realize a vocação de produzir conhecimento diferenciando-o dos demais seres vivos. Tornando assim a educação como um direito humano, pois somente os humanos são capazes de transforma a natureza, num processo que inicia no nascimento e termina com a morte do vivente.

LDB e os Sistemas de Ensino

Algumas concepções sobre a LDB e os Sistemas de Ensino entendidas após estudos para a reorganização do Projeto Político-Pedagógico da Escola em que desempenho minhas funções docentes.
A Lei de Diretrizes e Bases – LDB, em seu artigo 14 define as normas da gestão democrática do ensino público na Educação Básica. Observando a Constituição Federal estabeleceu a organização do sistema educacional em três sistemas de ensino e definiu as incumbências destes de acordo com a dependência administrativa.
Os sistemas são responsáveis pela organização, manutenção das instituições educativas e pela elaboração e execução de políticas e planos educacionais.
Os sistemas de ensino são:
Sistema Federal, o qual é responsabilidade da União e compreende.
Estadual;
Municipal.
O Sistema Federal é de responsabilidade da União e compreende “as instituições de ensino mantidas pela União, as instituições de educação superior mantidas pela iniciativa privada e os órgãos federais de educação”.
O Sistema Estadual de Ensino é de competência do estado. É responsável pelos alunos de diversos graus e modalidades de ensino, por escolas públicas e privadas. Exerce controle sobre o ensino supletivo e desempenha funções normativas, deliberativas, consultivas e fiscalizadoras, legislando em consonância com a Constituição Federal, sobre a cultura, a educação, o ensino e o desporto.
O Sistema Municipal de Ensino atua no ensino fundamental, médio e educação infantil mantidos pelo Poder Público Municipal e pela iniciativa privada.
A educação escolar brasileira está organizada em dois níveis: Educação Básica e Educação Superior que poderão ser públicas ou privadas.
Para contemplar a diversidade das demandas educacionais a educação escolar nacional dispõe de algumas modalidades, as quais são Educação de Jovens e Adultos, Educação Profissional, Educação à Distância, Educação Especial, Educação do Campo e Educação Indígena.
A Educação Básica compreende:
Educação Infantil – de zero à 5 anos e é ministrada por estabelecimentos de ensino regular.
Ensino Fundamental que contempla do 1º ano ao 9º ano, sendo 6 anos a idade mínima para ingresso
Educação de Jovens e Adultos sendo 18 anos o mínimo de idade exigido.
Educação Especial que atende deficientes visuais, auditivos, físicos, mentais, portadores de condutas típicas e portadores de altas habilidades.
Ensino Médio que contempla Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos.
A Educação Superior compreende:
Graduação – ensino superior que desenvolve cursos seqüências e cursos e programas de extensão.
Pós-graduação que é o Mestrado e o Doutorado que consiste no Aperfeiçoamento, Especialização e Pós-doutorado.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Autonomia da Escola

Autonomia da Escola e suas dimensões
As quatro dimensões da autonomia que são consideradas para o bom funcionamento da escola e que devem ser articuladas entre si são: a autonomia administrativa, autonomia pedagógica, autonomia financeira e autonomia jurídica.
A autonomia financeira é a possibilidade oferecida à instituição educacional para que esta tenha um efetivo funcionamento, a partir dos recursos financeiros recebidos, ou seja, a oportunidade de elaborar e executar seu orçamento e as suas atividades.
A autonomia administrativa acontece quando a instituição educativa elabora e administra seus planos, projetos e seus programas.
Autonomia jurídica são as orientações e normas determinadas pela escola que observam a legislação educacional para a execução de atividades como: matrícula e transferência de alunos.
Autonomia pedagógica é a liberdade que a escola tem para estabelecer o trabalho a ser desenvolvido, isto é, estabelecer seus projetos, ações, planos e programas.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Escola

Após muitas reflexões ampliei o meu entendimento quanto ao o que é a Escola.
A escola é um espaço de construção de relacionamentos, de formação de sujeitos e exercícios de valores. É onde recheamos nossa existência com sentimentos e memórias. Portanto, é o espaço onde as mais sofisticadas atividades são desenvolvidas. É onde exploramos vários mecanismos de expressões incitando novos entendimentos para a construção do nosso conhecimento, formando-nos cidadãos dignos de uma sociedade sadia.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A arte de reciclar

Natureza sadia
Refletindo sobre o texto “Explorando o lixo na escola”( Silva, Monica Maria Pereira – Jornal Mundo Jovem, nº350 – setembro/2004, p.2), percebi que gerenciar os resíduos sólidos é um fator que contribui para o ecossistema.
Para diminuir a problemática causada pelos resíduos sólidos é necessário comover os seres humanos, a fim de reduzir o consumo, reutilizar e ou reciclar as sobras produzidas e refletir quanto as ações que degradam o meio ambiente.
A coleta seletiva é um caminho possível para a consecução dos quatro “Rs”, os quais indicam: reduzir, reutilizar, reciclar e repensar contribuindo para o desenvolvimento de agentes multiplicadores de paradigmas, de entendimentos e de mudanças sociais.
A coleta seletiva requer que algumas etapas sejam obedecidas ou seguidas, isto é, devemos identificar a percepção ambiental do grupo propiciando o desenvolvimento de estratégias que proporcionem a reformulação de conceitos que não se adequam às leis naturais; observar o destino dado aos resíduos produzidos e caracterizá-los; desenvolver atividades lúdicas e participativas para realização da Educação Ambiental e destinar corretamente os resíduos selecionados.
A Resolução 275/2001 do Conselho Nacional de Meio Ambiente definiu cores para os coletores de acordo com o tipo de resíduo. A cor cinza para os resíduos não recicláveis (banheiros); a roxa para os resíduos radioativos; branca para resíduos ambulatoriais e serviço de saúde; azul para papel; laranja para resíduos perigosos; preta para madeira; vermelha para plástico; marrom para matéria orgânica; verde para vidro e amarela para metal.
“Os resíduos devem ser encaminhados para a compostagem, comercialização, oficinas de reciclagem e ou de reutilização, horta e ou jardins.”
A coleta seletiva fomenta ações ambientalmente sustentáveis e promove a melhoria da qualidade de vida do ambiente, incitando ao ser humano criar a consciência sócio-ambiental, pois o indivíduo é quem acinzenta ou colore o meio ambiente.
O universo responde às nossas ações violentas.
É importante que façamos a distinção entre resíduos e lixo.
Lixo é tudo aquilo que não tem mais utilidade, que não pode ser reaproveitado.
Resíduo é o material que pode ser reaproveitado e reciclado.
Portanto, diante de tantos resíduos podemos transformá-los em matéria-prima dando outra finalidade transformando estes materiais em arte, com qualidade e bom gosto e expressão criativa criando peças de grande utilidade e beleza como cortinas, colares, móbiles, chaveiros ou pulseiras como, por exemplo, que podem ser confeccionados com folhas de revistas.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Novas Tecnologias no trabalho com meus alunos!

Compromisso de todos

Os problemas sócio-ambientais que enfrentamos, o aquecimento global, o consumo excessivo de mercadorias, a poluição e as mudanças de ações e atitudes de todos para com a preservação do meio ambiente são compromissos de todos.
São questões cruciais e que devem ter seus objetivos focados na defesa do meio ambiente, pois a produção de resíduos e a reciclagem são um dos maiores problemas do planeta e que determinam a geração de renda para muitas pessoas.
As ações e a prática pedagógica devem centrar-se na busca por uma qualidade de vida, reaproveitando hoje, preservando para o amanhã e sempre. Dinamizando as atividades a serem desenvolvidas na sociedade no que tange à multiplicação de informações e conhecimentos quanto a Ecocidadania.

Reflexão sobre algumas leituras

Postagem referente a semana de 12 a 17/10

Durante o semestre ao participar da formação continuada promovida pela SMED e pelas leituras realizadas percebi que a construção de políticas públicas supõe alternativas educacionais de valor social e supera paradigmas. Postula que a educação é um direito inalienável do cidadão e que é um dos pilares essencial para o estabelecimento de ações fundamentadas nos princípios da igualdade, da equidade, e do respeito às diferenças, viabilizando práticas que solidificam os valores de uma Educação de qualidade referendando os princípios de participação.

Projetos

Postagem referente a semana 05/10 a 11/10
Os projetos que envolvem o meio ambiente nos incitam a uma grande caminhada ecológica para o reconhecimento da realidade, para o desenvolvimento da conscientização à respeito de uma viva saudável e agradável e da necessidade da conscientização sobre a importância do reaproveitamento de materiais recicláveis para a conservação do meio em que estamos inseridos. Promovendo ações que possibilitem uma participação no processo de reformulação do espaço físico, tornando-o um local aprazível no qual o indivíduo é considerado elemento integrante que possui e dissemina valores éticos, atitudes e comportamentos orientados capaz de adquirir hábitos de mudanças de postura frente a realidade, como agente multiplicador e que entende que a vida depende do ambiente e o ambiente depende de cada cidadão deste planeta, tornando significativo o saber adquirido.
O termo “Eco” é derivado do vocábulo grego “oikos”, o qual significa “casa”.
Economia significa preservar, guardar, portanto, ao economizarmos luz, ou água e ou ao separarmos o lixo para que seja reciclado estamos preservando a natureza.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Certa vez li esta citação em um livro. "Eu sou eu. Sou uma edição única do livro de minha vida." No momento não lembro qual foi, porém sei que o autor é A. Salvador.
Achei interessante postá-la. É uma maneira de incentivar a todos para enfrentar os percalços da vida, pois nada acontece ou existe por acaso. Tudo tem seus princípios ou seus projetos.
Às vezes, deixamos de realizar alguma atividade e nos desculpamos dizendo que não tivemos tempo.
O tempo é questão de preferência. Conforme as escolhas que fazemos e dependendo do valor que damos, encontramos tempo para elas.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Síntese fórum

Síntese do Fórum da Interdisciplina Representação do Mundo pelos Estudos Sociais

Infelizmente não tenho ânimo para desenvolver alguma escrita sobre os debates realizados no Fórum, mas tentarei expressar algumas idéias citadas pelos colegas durante o desenvolvimento da atividade.
Foram debatidos e ressaltados diversos assuntos a serem trabalhados na disciplina de Estudos Sociais, como quanto ao trabalho realizado sobre “ A violência na Escola”, como é desenvolvido quanto à conscientização dos alunos em relação ao tema e a importância da construção da história de uma comunidade mais digna, relevando que os alunos são parte integrante, importantes e cidadãos com direitos e deveres na comunidade. Respeitando as diferenças e outros assuntos do contexto que segundo a colega Ivete Adelina devemos dar ênfase ao cotidiano em que vivemos e a sua realidade, a identidade social e profissional. Que há inúmeras formas de se pensar nos conteúdos da disciplina de Estudos Sociais, visando nosso momento social, onde encontramos uma enorme gama de informações, frente a assuntos televisivos e escritos, compreendendo as origens sociais e as histórias de vida da humanidade como um todo.
Segundo a colega Marinês de Medeiros também devemos resgatar a História de fatos importantes no meio social, o estudo sobre as comunidades (familiar, de bairro, escolar, municipal...), através de entrevistas e pesquisas. Os movimentos populares, as lideranças, a relação do passado com o presente, dando ao aluno a possibilidade de entender as relações de tempo e espaço. E segundo a colega Jane, cada aluno trás uma história e as histórias do grupo se interligam e formam as memórias culturais e sociais.
Na opinião da colega Eunice Dalla Vecchia Gasparin os alunos são capazes de perceber a dinâmica espaço-temporal, refletir, opinar, descobrir quem são, e quem são as pessoas que fazem ou fizeram parte da sua vida desde o nascimento. e relatar esses fatos aos colegas e perceber que, mais do que sua família, sua casa, sua escola, seu bairro, sua cidade, ele faz parte de algo maior, mais abrangente. Faz parte de um país, de um mundo, composto de diferentes paisagens e grupos humanos, cada qual com sua história e suas características.
A colega Ligia Regina dos Passos relatou que pensava que trabalhava a disciplina voltada para as datas cívicas, porém, através dos seus estudos e leituras que realizou percebeu que perceber que, mais do que sua família, sua casa, sua escola, seu bairro, sua cidade, ele faz parte de algo maior, mais abrangente. Faz parte de um país, de um mundo, composto de diferentes paisagens e grupos humanos, e que cada qual tem sua história e suas características.
Segundo o colega Paulo Assis Costa Medeiros, o aprendizado se processa a medida que o indivíduo se sente estimulado a construí-lo, pesquisa para tanto, discute, põe-se a refletir, volta a dialogar e à pesquisar.
O tutor Renato Avellar de Albuquerque, ressalta que mudar os discursos é fácil, mas mudar as práticas demora muito. E eu, Luiza Amélia Marcico Chiavaro penso que as mudanças poderiam acontecer mais rápido se de fato as pessoas se interassem e se interessassem em realizar as mudanças.
O colega Marcos Schilling Martins ressalta que infelizmente há pessoas que não entendem quase nada sobre educação e estão ocupando cargos importantes nas secretarias de educação de vários municípios, transformando ou (tentando transformar) cargo de professor em cabide de emprego. E faz um apelo para que tratemos a educação com a importância que ela merece.
A colega Andréia Bauer da Luz diz que cada um de nós é um ser individual e pensamos de forma tão diferente sobre tantos assuntos.
A colega Marta Cruz ressalta que temos que superar desafios e vencer com uma dose bem grande de carinho e diálogo, esporte, música, etc... Que dizer que gostamos de animais, de idosos, de crianças, é tão fácil, difícil é aceitá-los com suas dificuldades e ajudá-los no seu dia-a-dia. E acredito que com essa nova perceptiva no ensino de estudos sociais será possível conquistar uma melhora no comportamento e na convivência social com nossos alunos. Onde os mesmos possam valorizar a escola, o bem público que é de todos e para todos os que fazem parte da comunidade local, profissionais da educação, e que possamos juntos construir esse fio condutor para um novo rumo de novos conceitos e valores, . Isso propicia à criança compreender que a vida social não é um amontoado de acontecimentos isolados, mas um fio tecedor que não se rompe. Explorar projetos interdisciplinares que contemplem aprendizagens em que os alunos possam participar, tanto na elaboração quanto com experiências de vida abordando tópicos dentro de uma sucessão temporal e espacial .

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Geometria para pensar

Número Racional e a Representação Fracionária
O texto de David, Maria Manuela Soares – professora Adjunta da Faculdade de Educação da UFMG e Fonseca, Maria da Conceição Ferreira Reis – professora Assistente da Faculdade de Educação da UFMG, sobre o conceito de Número Racional e a Representação Fracionária expõe que os números racionais surgem nas diversas situações relacionadas à expressão de medidas e de índices comparativos e que no ponto de vista psicológico surge como oportunidade para promover o desenvolvimento intelectual. E que na perspectiva da matemática, serão estes os estudos com números racionais que fundamentarão o trabalho com as operações algébricas elementares no Ensino Fundamental. A fração como medida, o que é medir, grandezas, unidade de medida, as frações como medidas feitas com subunidades dos inteiros e exemplos de atividade desenvolvidas, a fração como quociente ou como divisão indicada, a fração como razão, comparação de grandezas de mesma natureza, e de naturezas diferentes, uma nota sobre Escala, a fração como operador, a idéia de proporcionalidade, operadores racionais e operadores inteiros, o ensino de fração e as várias idéias e a cardinalidade.

Estudos e leituras

Geometria para pensar
O texto “Geometria para pensar”, artigo da revista Sala de Aula, trata sobre a a cópia e a descrição de figuras realizadas por alunos de 4º e 5º anos, onde aprendem a usar um vocabulário específico e a conhecer as características das formas, estabelecem relações entre as figuras e conhecem o posicionamento espacial. Expõe a noção de escala, figuras e corpos. E propõe atividades a serem desenvolvidas envolvendo os seguintes conteúdos: Linguagem matemática ligada à geometria; Propriedade das figuras geométricas, e Estratégias para a descrição de figura.

Estudos

Materiais manipulativos
no ensino de matemática a crianças de 7 a 14 anos –
Período das operações concretas
O texto da Professora Léa da Cruz Fagundes, “Materiais manipulativos no ensino de matemática a crianças de 7 a 14 anos – Período das operações concretas”, relata que é de consenso geral que o homem comum necessita bem pouca matemática da vida diária. Que Administradores e especialistas ocupam-se da replanificação do ensino, propondo e instituindo reformas.
Apresenta um alerta de Jean Piaget para os problemas. E a diferença entre matemática clássica e a matemática de hoje, segundo Gustave Choquet. Expõe uma explicação quanto ao o que é matemática moderna segundo Castelnuovo(1973). Apresenta afirmações de Dienes(1970) quanto a matemática, e como deve ser vista. E o que devemos entender por aprendizado de matemática, o que ela possibilita, que objetivos pretendemos alcançar ensinando matemática. Respostas de Jean Diedonné(1955). A essência do método, os tópicos ensinados.
O texto apresenta também os fatores que estão intervindo na assimilação das noções mais importantes. Apresenta comentários de Pellerey(1976) quanto aos traumas progressivos que encontramos nas séries iniciais. Constatações de Moojen Kiguel(1976) quanto as dificuldades de aprendizagem da matemática.
Apresenta a fala de Montessori (OREM, 1975) quanto ao espírito matemático da criança, onde ressalta que a criança organiza, ordena seu quadro de vida, e edifica nele, a partir de suas experiências.
O texto também apresenta relatos referentes a utilização de materiais manipulativos no ensino., que estes devem ser organizados de maneira que propiciem aos alunos experiências físicas, situações de experiências lógico-matemáticas,para que possam realizar abstrações empíricas e reflexivas. Expõe um esquema para a utilização de material manipulativo nas aulas de matemática proposto por Gaba(1975), o qual deve seguir os seguintes passos: Manipulação de objetos concretos, Ações realizadas com objetos, Obtenção de relações, Interiorização dessas relações, Aquisição e formulação do conceito, Integração do conceito a conceitos anteriores(estruturação) e aplicação ou reconhecimento da estrutura em novas situações. E apresenta um modelo de etapas para a construção do modelo matemático proposto por Dienes (1974)

LEITURA

Realizei a leitura do livro “Estudos Sociais, Teoria e Prática” de autoria de Antunes, Aracy do Rego; Menandro, Heloisa Fesch e Paganelli, Tomoko Iyda.
O livro trata sobre a sociedade e a cultura.
Apresenta um texto sobre os grupos sociais, e ressalta que o homem pertence a uma sociedade. Que desde a sua concepção participa de um grupo social, a família. Que os grupos sociais são definidos pelos interesses comuns, formando as comunidades e estas distinguem-se conforme as classes sociais, as quais conceituam-se conforme a situação econômica, ou conforme as práticas sociais.
Ressalta que a compreensão dos conceitos de classe social, comunidade e grupo é fundamental para que os trabalhos realizados pelo professor sejam de melhor qualidade e conscientes em relação a seus alunos.
O texto apresenta sugestões de atividades referentes ao conceito de grupo; a identidade de cada indivíduo; o sujeito em diferentes grupos; e as normas e regras do grupo. Apresenta o tema “A Socialização da Criança”, o qual relata que a aprendizagem e a socialização ocorrem juntas, que o bloqueio das relações sociais e efetivas conduzem ao bloqueio na capacidade cognitiva. Apresenta sugestões que facilitam o processo de socialização. O que é socialização; O universo objetivo; O egocentrismo social e intelectual; A adaptação; O início da escolarização; As regras do Mundo Adulto e a Criança; A fase de anomia, fase em que a criança desconhece as regras do mundo adulto; As sensações; A fase da heteronomia, fase em que a criança tem conhecimento de suas infrações e procura escondê-las ou submete-se às repressões e abrange as quatro séries iniciais; e A autonomia, fase em que a criança não necessita do adulto para obrigá-la a cumprir regras ou observá-las. Ressalta que o processo de socialização se faz por etapas, que a autonomia é a postura consciente e auto determinada, é o desafio da educação. Sugere como atividades a elaboração de normas, e a distribuição de tarefas.
Apresenta o tema: “As diferenças Sociais e Culturais”, o que é cultura, civilização e a diversidade cultural; e O preconceito racial e cultural. Sugere como atividades trabalhos referentes à Família; as diferenças; as crianças de todo mundo; as diferenças de hábitos; o negro, o branco e o racismo; a comparação de culturas e a organização política. (p.31)
Trata sobre “A divisão do Trabalho na Sociedade”, e ressalta o reconhecimento dos diferentes processos da vida social, da divisão da sociedade em grupos distintos, das formas de organização política dos grupos e das diferentes manifestações culturais. Faz citações à organização social dos indígenas da América, os Incas e Maias. Apresenta um texto sobre o trabalho humano, isto é, o processo de transformação da natureza realizado pelo homem. A matéria bruta, matéria-prima, produto, trabalho e os instrumentos ou meios de trabalho. Ressalta as relações sociais na produção, a divisão social do trabalho que consiste na distribuição das diferentes tarefas desempenhadas pelos sujeitos na sociedade, isto é, tarefas econômicas, políticas e ideológicas as quais revelam a situação do sujeito na estrutura social que podem ser divididas em trabalho manual e intelectual.
Nesta etapa o texto sugere algumas atividades a serem desenvolvidas com os alunos como: A divisão do trabalho numa comunidade indígena; Trabalhando juntos; O trabalho numa indústria; Empresários e trabalhadores.
Na unidade III, intitulada “O Espaço”, no capítulo 5, apresenta a construção da Noção de Espaço, e ressalta que o espaço é estudado em diferentes áreas do conhecimento, que o espaço pode ser visto em vários aspectos: sociológico, etnológico, psicológico, histórico e geográfico. E apresenta como deve ser desenvolvido o conceito de espaço na escola. E como são construídas as noções espaciais. Que a noção de espaço está ligada às ações de rodear, ir em frente, voltar, rastejar, etc, pois ao engatinhar a criança explora e ocupa o espaço. Representando um caminho realizado de ida e volta a criança recorda os atos realizados. Jogando batalha naval utiliza as referências horizontal e vertical (eixos de coordenadas ). Que as etapas da Construção da Noção de Espaço se faz por etapas e são:
Espaço Intuitivo, o qual a criança representa uma seqüência, porém não representa o inverso.
O Espaço Operatório são ações coordenadas onde a criança representa o inverso “a ida e a volta”.
O Espaço Perceptivo ou da ação (próximo, dentro, fora, em cima, embaixo).
O Espaço Representativo ocorre mais ou menos aos 2 anos, quando a criança interioriza as ações. O texto apresenta sugestões de atividades como: Onde estou Girando; Bandeirinhas; Onde estão os objetos e ou pessoas? e o Espaço ocupado.
O capítulo 6, intitulado “A localização Espacial” trata sobre o domínio dos diferentes tipos de localização:
As Relações Topológicas, que são relações de vizinhança, de ordem espacial, de dentro-fora, de contínuo e são as primeiras relações a serem construídas pelas crianças.
As Relações Projetivas que são as que variam conforme o ponto de vista do observador: em cima, embaixo, na frente, atrás, à direita, à esquerda e apresenta três fases:
A 1ª fase acontece aos 08 anos, a criança considera apenas do seu ponto de vista ( Direita ou Esquerda) ou ao seu lado. E não consegue do lado de outra pessoa.
A 2ª fase acontece dos 08 aos 11 anos quando o egocentrismo começa a diminuir, pois a criança já considera o ponto de vista do outro, colocado à sua frente, ou à sua direita, á esquerda ou de outras pessoas.
A 3ª fase – a criança está liberta do seu egocentrismo. Percebe a direita e esquerda uns dos outros. E que assim que a criança passa por estas fases elas passam a entender as direções cardeais, quando a criança transpõe a orientação corporal para a orientação através das direções cardeais.
As Relações Euclidianas envolvem a noção de medida e um sistema fixo de referências (distância, palmos) é atingida aos 11 anos.
O capítulo também sugere atividades a serem desenvolvidas tais como: jogos e brincadeiras: O coelho na toca; A busca do tesouro, Vizinhança dos Estados; Localização do Município “x” em relação aos municípios vizinhos usando as direções cardeais e Localização nas coordenadas.
O capítulo 7 trata sobre a organização do espaço; a análise dos espaços, o espaço da Escola; o espaço das moradias, dos bairros, da cidade e do campo. E ressalta que a organização espacial deve ser iniciada pelos espaços conhecidos da criança, que o conteúdo é a própria sociedade. E sugere atividades como: A organização do espaço coletivo e individual na sala de aula, organização do espaço na escola, nas moradias, de um estabelecimento econômico, de uma rua, bairro ou localidade própria.
O capítulo 8 trata sobre a Estruturação do Espaço, e ressalta que deve partir do simples ao complexo. Trata também sobre o acesso aos espaços, e a polarização dos espaços. E sugere atividades que envolvam o espaço do aluno, dos grupos sociais, dos estabelecimentos das unidades de distribuição e dos estabelecimentos das unidades de produção.
Na unidade IV, é tratado o Tempo.
O capítulo 9 ressalta a construção da Noção de Tempo e que este processo se faz por etapas e em dimensões, isto é, o tempo físico o qual permite que a criança localize-se no tempo e situe fatos de sua vida cotidiana, ou seja, a criança percebe o passar do tempo e faz sua quantificação e representação. O tempo histórico ou social leva a criança a análise dos contextos de época, permite que ela compreenda como o tempo é fruto da construção social.
Em relação às etapas na construção da Noção de Tempo o texto cita:
Estágio Sensório-Motor quando a criança passa pelo estágio de tempo intuitivo, até chegar ao operatório. Neste estágio o tempo só existe na medida em que o bebê está ocupado numa atividade. É uma espécie de egocentrismo. Corresponde à experiência da duração de um reflexo: mamar, engatinhar. No estágio intuitivo ou pré-operacional a criança se apóia na percepção espacial para calcular o tempo como mais velho, mais alto, mais tempo.
No estágio operatório a criança consegue e percebe a árvore genealógica e realiza a linha do tempo.
O texto sugere atividades como: ordenação de movimentos sucessivos e simultâneos; co-seriação, coordenação da duração e ordem de sucessão no tempo físico.
O capítulo 10 trata sobre as Noções temporais e diz que é fundamental a relação antes/depois, isto é, a ordenação ou sucessão de fatos, a importância da ordenação e a duração. E como sugestões de atividades: a ordenação dos dias da semana, as ações do cotidiano, um passeio, uma viagem de gaiola para o Rio São Francisco, as etapas de produção, a marcha do café na região sudeste, as gerações na família, os períodos da História do Brasil de 1500 a 1993 e Brasil 1992.
O capítulo 11 trata sobre “A quantificação do Tempo” e ressalta que toda a medida é convencional e arbitrária, que as medidas de tempo são padrões culturais variáveis conforme a época e o grupo. Que a quantificação do temo não deve ser feita apenas com relógios e calendários, mas com vários outros recursos, utilizando medidas formais e informais. Que as medidas são um padrão cultural, pois medimos os espaços em metros, quilômetros e hectares, enquanto os ingleses os medem em polegadas, milhas e acres. E que evoluem e sofrem transformações ao longo do tempo ou conforme as culturas. Que quanto a criança e a quantificação do tempo, esta percebe a diferença entre o passar contínuo do tempo (tempo físico) e a contagem ou a quantificação que se faz sobre ele ( cronologia ) e apresenta também, sugestões de atividades como contagem do tempo com medidas informais, quantificando durações, representação dos temos do ano (épocas) na linha do tempo. Em que mês estamos? Partição do ano, do século, a cidade do Rio de Janeiro.
O capítulo 12 trata sobre a reconstituição do passado pela memória, ressalta que a noção de tempo traz implícitas as três dimensões de tempo: passado, presente e futuro. Trata sobre o presente e a ordem direta onde ressalta que a criança contata, percebe, vê, sente e compreende melhor o que é vivo e atual. Que devemos partir do presente para recuarmos no tempo, até o passado. Entretanto, a noção de tempo mais lógica e perceptível para a criança é a ordem do início para o fim, do passado para o presente.
Na reconstituição do passado deve-se destacar a memória individual e a coletiva. O capítulo trata também sobre o Método de História de Vida e a Técnica de História Oral e sugere atividades como: histórias das vidas das crianças; gráfico das idades da turma; o que estava acontecendo quando nascemos; história dos pais e avós e o passado na memória dos mais velhos.
O capítulo 13 trata sobre a Caracterização de épocas: O passado remoto e que a caracterização de uma época histórica é de ordem estrutural. Que os limites de uma época são relativos, pois são tomadas datas convencionais para indicar o início e o fim de uma época. Ressalta a Época histórica e a história local. A criança e o passado remoto e sugere atividades como: Nossa localidade no presente e no passado: o bairro; os primeiros habitantes do nosso município; a classificação de gravuras; comparação de gravuras; a interpretação de gravuras; reconstituição de épocas; características estranhas ao contexto; composição de história de um personagem de época, criada para criança, o jornal de época; quem trabalha, onde e como; nosso estado em diferentes épocas e texto e contexto.
Na unidade 5 é tratado o assunto referente ao “Estudo e a representação do meio”.
O capítulo 14 trata sobre o Estatuto do Meio, o meio e a construção do conhecimento, onde ressalta que a criança constrói o conhecimento estabelecendo relações com os objetos e com o mundo, através da exploração que fez do meio. E este processo início com o domínio das atividades motoras de andar, rodear, contornar, entrar e sair que ela realiza. Ressalta também que o estudo do meio deve ser um campo de exploração, observação e reflexão. E essas ações devem ser livres, espontâneos, dirigidas e sistemáticas para que a criança conheça os fenômenos da natureza e a sociedade. Com o estudo do meio na Escola a criança desenvolve a curiosidade, o sentido de observação e a atividade crítica, tornando-a mais autônoma e desejosa em buscar novas criativas soluções. As visitas e Excursões permitem a interpretação da criança como meio, favorece o conhecimento do espaço, desenvolve a observação, percebendo as semelhanças e diferenças e estabelecendo relações de grandeza e permite a formação de atitudes de valorização do trabalho. as excursões possuem etapas, são elas: planejamento, realização da excursão e atividades pós-excursão. Os autores sugerem as seguintes atividades: visita à agência dos correios, excursão ao centro da cidade e visita ao museu.
O capítulo 15 trata sobre a Representação da Realidade – I, ressalta o aluno como mapeador o aluno como usuário de mapas. Que o mapa é um recurso para a representação da realidade. Que as noções básicas como legenda, orientação e escala são adquiridas através da experiência de traçar plantas. E sugere as seguintes atividades: criando símbolos, determinação de direções cardeais, mudanças de referencial e a utilização de escala.
O capítulo 16 trata sobre a Representação da Realidade II, mapa e paisagem, formas de utilização dos mapas como: localização e identificação de lugares e áreas, onde a criança usa relações topológicas, projetivas, ou euclidianas. Identificação de direções, análise de distribuição de dados físico-territoriais e inferência de fenômenos e a comparação de mapas. Ressalta que a paisagem e o mapa são formas distintas de representação da realidade; que o mapa é um instrumento que auxilia o deslocamento e a localização no espaço terrestre. Sugere as seguintes atividades: localizando e identificando lugares, calculando distâncias e determinando direções, marcando fatos nos mapas e comparando mapas.
O capítulo 17 trata sobre a Representação da Realidade III, que para representar determinadas realidades utiliza-se recursos como gravuras, fotografias e gráficos, onde a gravura é uma simplificação do real, a fotografia é a imitação e o gráfico representa a realidade quantificada. Ressalta os tipos de gráficos: gráficos de barras ou colunas, gráfico linear, gráfico em setor, gráficos de deslocamento ou fluxos. Quanto as gravuras e fotografias são testemunhas históricas e servem para a aquisição de conhecimentos. O texto sugere as seguintes atividades: trabalhando com gráficos; trabalhando com gravuras, fotografias e mapas; trabalhando com fotografias antigas e modernas.
Na unidade VI, intitulada “A organização de programas em estudos sociais”, no capítulo 18, trata sobre as “Atividades em Estudos Sociais”, o significado de atividade que é base do trabalho pedagógico, a atividade e as Teorias da Aprendizagem e de desenvolvimento da criança que segundo Piaget há três tipos: jogos de exercícios; jogos simbólicos, jogos de regras. Atividade, tipos de conhecimentos e estruturas cognitivas. O jogo ou a atividade lúdica enfatiza a interação sujeito/meio.
Sugere as seguintes atividades: montagem de uma fábrica, comparando dois tipos de trabalho, produção industrial, “o que é produzido no Estado”; e as principais indústrias do nosso Estado”.
E o capítulo 19, trata sobre os Conceitos na Programação de Estudos Sociais e a construção dos conceitos.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Postagem referente a 4ª semana - Leitura "Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro"

Realizei a leitura dos livros: “Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro", de Edgar Morin.O livro Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessaários à Prática Educacional, de Paulo Freire e o livro Estudos Sociais "Teoria e Prática", de Aracy do Rego Antunes, Helioísa Fesch Menandro e Tomoko Iyda Paganelli. Todas as leituras contribuiram muito para o desenvolvimento das atividades, e também me levaram a auxiliar alguns colegas da Escola onde trabalho. O livro "Os 7 saberes necessários à Educação do Futuro é de fato como o autor cita no livro, "um desafio à todos interessados em repensar nos procedimentos e estratégias da Educação do Futuro, a fim de que a escola não se deixe abater na inércia da fragmentação e da excessiva disciplinarização, pois o Aprender a ser, fazer, viver juntos e a conviver, são aprendizagens essenciais para a “política educacional de todos os países.”E nos leva a rever nossas práticas pedagógicas, refletindo quanto a importãncia da educação em relação aos desafios e incertezas de nosso tempo.”

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Saudade

Hoje para mim é um dia muito especial, meu pai faria aniversário. Era mineiro, nascido em Poços de Caldas. Veio para o Rio Grande do Sul para conhcer os "Pampas", como dizia. Conheceu minha mãe, casou-se e amou tanto este Estado que acabou fixando moradia aqui em Gravataí. Foi um dos moradores pioneiros desta região. Refiro-me a Vila Santa Fé, onde está situado o Pólo do EAD de Gravataí. E graças a ele, nasci e estou aqui. Ele me fez muito feliz. Infelizmente ele partiu há 10 anos e pode conhecer somente 1 dos 7 bisnetos. Quando vejo meus netos brincando, penso logo em meu pai. Como ele ficaria feliz em vê-los. É uma saudade difícil de entender. O tempo passa e não o verei mais. Não é a mesma saudade que sentimos por alguém que está distante, pois sabemos que logo a saciaremos. Sou grata a ele por tudo o que tenho.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Plano de estudos

Síntese de um Livro

Bastante atrasada em postar algo interessante e que tenha me auxiliado nesta caminhada, porém, já havia justificado o motivo de não ter realizado alguma postagem na primeira semana. Eu havia fraturado minha mão direita, mas não conseguindo digitar procurei ler algo útil. Fiz a leitura do livro "Os sete saberes necessários à Educação do Futuro", de Edgar Morin. O livro expõe um desafio à todos os interessados em repensar nos procedimentos e estratégias da Educação do Futuro, a fim de que a escola não se deixe abater na inércia da fragmentação e da excessiva disciplinarização. Jacques Delors, no relatório sobre a Educação para o Séc.XXI, estabeleceu os quatro pilares da educação contemporânea que são: aprender a ser, fazer, viver juntos e a conviver, pois são aprendizagens essenciais para a política educacional de todos os países.(p.11)
A educação visa transmitir conhecimentos, porém, não se preocupa em fazer conhecer o que é conhecer, pois o conhecimento do conhecimento é uma necessidade essencial.
Faz-se necessário desenvolver a "aptidão natural do espírito humano", para que aprenda-se os problemas globais e fundamentais onde serão inseridos os conhecimentos parciais e locais.
"A condição humana deveria ser o objeto essencial de todo o ensino, visto que a palavra humano significa pensador incompleto e este tem necessidade de reconhecer sua identidade terrena, mesmo partilhando um destino comum."
"É preciso aprender a navegar em um oceano de incertezas em meio a arquipélagos de certezas."(p.16)
O texto expõe as principais e essenciais dificuldades "ignoradas ou esquecidas"(p.13), porém necessários para se ensinar. E os sete saberes essenciais expressados por Edgar Morin, estabelecem eixos e direções á todos envolvidos com a educação, são eles: "As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão", o qual ressalta que a educação que objetiva a transmissão de conhecimentos é cega em relação ao que é o saber do homem, sua função, dificuldades e tendências ao erro e a ilusão. Outro saber é "Os princípios do conhecimento pertinente" o qual dispõe sobre a necessidade de fomentar "o conhecimento capaz de apreender problemas globais e fundamentais para neles inserir os conhecimentos parciais locais.(p.14) "Ensinar a condição humana" é outro saber que nos leva "a reconhecer a unidade e a complexidade humana" e ressalta que a condição humana deveria ser o objeto essencial de todo o ensino.(p.15) Quanto ao saber "Ensinar a identidade terrena", este ressalta que todos os seres humanos partilham um destino comum. Em relação ao saber "Enfrentar as incertezas", este denota que é necessário que ensine-se maneiras que levem nossos alunos a enfrentarem "os imprevistos, o inesperado e a incerteza."(p.16) "Ensinar a compreensão", este saber é uma base para a paz. Enfoca as causas do "racismo, xenofobia e do desprezo."(p.17) E quanto a "A ética do gênero humano", ressalta que a educação deve cooperar para a concientização de nossa "Terra-Pátria"(p.114) e consentir que esta conscientização se manifeste em desejo de efetuar a "cidadania terrena".(p.18)
E assim, este livro nos leva a realizar uma revisão das nossas práticas pedagógicas na atualidade, enfocando a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas de nosso tempo.

Scan

Hoje aprendi a scanear fotos, artigos, textos e reportagens.
Há mais ou menos 7 anos, eu havia tentado fazer no computador da escola em que trabalho e havia conseguido, porém, os anos foram passando e eu não mais havia realizado atividades que necessitassem desta ação.
Também, já aprendi a realizar atividades em Power Point. Fui invadindo o ambiente virtual e descobrindo os passos. Aos poucos vou superando as dificuldades e conseguindo alcançar os objetivos que me proponho.

terça-feira, 22 de abril de 2008

Postagem refrente a 3ª semana

Ufa, é difícil!
Tenho que quebrar a cabeça. Mas não desisto.
Fui obrigada a criar uma nova conta para poder realizar novas postagens. Valeu a pena, pois assim aprendi. É errando que se aprende.
E com isso, volto a refletir o seguinte pensamento: "As portas não são obstáculos, mas diferentes passagens." E portanto, procuro outra alternativas para realizar as atividades.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Liberdade

Hoje pela manhã, sai pela primeira vez em visita de campo com meus alunos.
Fomos a Porto Alegre para assistir a uma peça de Teatro.
As crianças ficaram maravilhadas com o Trem, com o rio, os barcos, os navios, a Redenção, a Usina do Gasômetro, a peça de Teatro, o trajeto que realizamos para chegar até lá, o túnel, os carros, a Rodoviária e a cidade em si.
Todos estavam eufóricos, alguns relataram que nunca tinham ido a Porto Alegre, ou que não tinham saído "sozinhos", sem os seus pais. Era a primeira vez. Sentiam-se livres, uns cuidando dos outros.
Durante a viagem de retorno eles debatiam sobre o que viram e o que sentiram.
Uns diziam: _ Como é bom sair com a professora. Outros diziam: _Ainda bem que a minha mãe ou os meus irmãos não vieram. Eles estariam me enchendo. Não deixariam eu brincar. É tão bom sair sozinho. Nós já somos grandes.
Sei que a partir de agora nossas aulas serão melhores. Nos entenderemos mais.

DIficuldade

Postagem referente a 3ª semana

Infelizmente meu portfólio não está querendo cooperar. Passei esta semana tentando abri-lo para poder postar algo, mas não foi possível.
Hoje, fui obrigada a criar nova conta para poder realizar as atividades. Espero que não encontre mais alguma dificuldade e consiga participar todas as semanas.
Sinto-me frustada, pois não consegui resolver o problema mesmo sendo auxiliada pelas tutoras. E então, resolvemos a questão pela praticidade, abrindo uma nova conta. Considero isso uma fuga do problema e não uma resolução.